30.4.10


Ausência
 
Vejo ir embora sob o tempo frio
Um pedaço meu, que há de voltar
Mas dói e deixa o peito vazio
Que nem sei se terei forças pra esperar

 
Perder de vista o que lhe faz bem
Sem escolher, sem se quer controlar
As cores desbotam, não há mais ninguém
Fogem pra longe, pra outro lugar

 
E fingindo bem a sanidade eterna,
Figura que eu sequer conheço,
Tenho uma grande ilusão fraterna
Me relembro de tudo, e volto ao começo

 
E vejo ir embora sob o tempo frio
O melhor pedaço meu, que há de voltar
Mas dói tanto, tanto, e deixa o peito vazio
Que nem sei se terei forças pra esperar...

 

 
L.M.

Um comentário:

Heitor e Ingrid disse...

essa postagem ... me lembrou a ati-penultima! amiga vc ta com muita nostalgia eu acho .. ta parecendo eu! rs

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