Esses olhos, os brinquinhos, o sorriso
A inocência que eu tinha, que ela teve
Que insiste em tomar de volta espaço
Mas já não há mais o cativo-amado lugar
E fica só esse cheiro, só esse cheiro
de gente grande, de crescer, de saber,
de melancolia, de alma vazia, de tudo que vinha
tinha, existia, fazia e todos os outros ias
de um passado tão perfeito, do que era
Era. pretérito de nunca mais voltar...
L.M.
09/05/2012