16.4.09




No silêncio gélido da noite
escuto os gritos surdos do coração
que fora perfurado pelo amor
e enganado pela doce paixão
Deixado tonto de saudades
sofrendo pela mísera esperança
de um momento de pura veemência,
mas arrancada com ímpeto
pela mais sombria solidão
surgida irascível e com desprezo
apagando qualquer pequeno sorriso...
Ah e como grita o pobre coração...
E como ecoa cada palavra
dentro do seu próprio ser funesto...
Mas mantem-se sufocado
e afinal não lhe entendem as palavras,
que seriam doces e melódicas,
fossem as dores meras mentiras
e não houvesse a aspereza dos lábios
que transforma os dizeres
em puros e agonizantes espinhos...

4 comentários:

Naninha disse...

Muito lindo...Te amo amiga...Eu sei não é um comentario inteligente...Mais eu te amo e o texto ta muito lindo e profundo.

Anônimo disse...

Que liindo <3 amei

Sakkie disse...

Antes de ver o comentário da sua amiga, eu podia jurar que esse poema tinha sido copiado. @_@
Mary, você escreve muuito bem, viu? Como a Naninha disse, esse não é um comentário inteligente, mas espero que valha. :3

Heitor e Ingrid disse...

Nooooooooossa, filha ...
sem palavras né!
suas palavras são brilhantes, amoo de mais!!!
Porém, pessoas vao imaginar outra coisa!rsrsrs (nao preciso explicar né?!)
beijão!

Egolatria

Tenho a alma pesada, cansada, em histeria Palavras presas'esse corpo Se'spremendo pela liberdade Enquanto tento manter algum res...